ois lances de arquibancada sofrem
deformação no Sambódromo outra vez
Dois lances da arquibancada do sambódromo do Porto Seco foram isolados outra vez. O segundo e o terceiro degraus do setor D sofreram uma deformação à 01h de domingo (6). O movimento foi pequeno, ocasionando uma inclinação de poucos centímetros, para baixo, nas duas chapas metálicas de 4m de largura cada. Não houve feridos, nem qualquer interferência no andamento do espetáculo, nem na segurança da estrutura.
deformação no Sambódromo outra vez
Dois lances da arquibancada do sambódromo do Porto Seco foram isolados outra vez. O segundo e o terceiro degraus do setor D sofreram uma deformação à 01h de domingo (6). O movimento foi pequeno, ocasionando uma inclinação de poucos centímetros, para baixo, nas duas chapas metálicas de 4m de largura cada. Não houve feridos, nem qualquer interferência no andamento do espetáculo, nem na segurança da estrutura.
As pessoas que estavam no local foram acomodadas nas proximidades. No penúltimo desfile da noite anterior, em torno das 4h de sábado, algo semelhante aconteceu no setor C. Na ocasião, também dois dos primeiros lances de outra arquibancada inclinaram-se para frente, também sem ocasionar ferimento a nenhum dos espectadores, sendo imediatemente isolados.
Juliano Barbosa, engenheiro civil e responsável técnico pela empresa MT Estrutura para Eventos, que venceu a licitação pública para construção do sambódromo do Porto Seco, afirma que “O público das arquibancadas, ao ver a bateria da escola passando em frente, produziu uma espécie de ‘avalanche’, descendo os degraus e causando um acúmulo de pessoas nos primeiros degraus. Somado ao pula-pula de muito mais pessoas do que o lugar comporta isso provocou a deformação do metal naquele local. Entretanto, jamais houve risco de queda, uma vez que a estrutura modular garante a estabilidade de cada parte da arquibancada”.
Uma revisão da estrutura é realizada antes e depois de cada noite para detectar qualquer tipo de problema e os pontos deformados serão completamente substituídos, conforme o engenheiro civil Valdinei Nascimento, responsável pelo projeto do sambódromo da Prefeitura. “Em qualquer evento do tipo, o cálculo de resistência da arquibancada é feito em cima do número de pessoas presentes, levando certamente em conta o fato de que elas vão pular e sambar. A formação de ‘avalanches’, ou o fluxo súbito e concentrado de muitas pessoas na direção dos degraus debaixo, ainda que numa intensidade bem menor do que vemos num estádio de futebol, cria nos lances mais baixos da arquibancada um acúmulo de carga que não faz parte desse planejamento”.
O secretário Sergius Gonzaga determinou uma diminuição no número de ingressos a serem vendidos para o Desfile das Campeãs, no dia 12. “Mesmo com todas as garantias, nós não vamos arriscar e vamos diminuir a quantidade de público no último desfile deste ano. Também já requisitamos aos planejadores estudos para mudar o desenho das arquibancadas, de modo que seja evitada ou atenuada essa possibilidade de que um grande número de fãs crie um movimento significativo escada abaixo”.
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Marcelo Oliveira da Silva
Coordenador de Comunicação
Secretaria Municipal da Cultura
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